Pallade Veneta - Trump viaja à Ásia com foco em acordos com a China

Trump viaja à Ásia com foco em acordos com a China


Trump viaja à Ásia com foco em acordos com a China
Trump viaja à Ásia com foco em acordos com a China / foto: SAUL LOEB - AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicia nesta sexta-feira (23) um giro pela Ásia, cujo ponto alto será um encontro com o líder chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul.

Alterar tamanho do texto:

Essa será a primeira visita de Trump à região desde que foi reeleito. Ela terá início na manhã de domingo (horário local), com sua chegada à Malásia à convite da reunião de cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

O presidente americano vai assinar um acordo comercial com o país anfitrião e assistir à assinatura do acordo de paz entre Tailândia e Camboja, um dos oito conflitos mundiais cujas negociações ele mediou.

- Encontro com Lula -

Em Kuala Lumpur, Trump deve se reunir também com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo fontes oficiais dos dois países, em meio à tensão diplomática causada pela sentença contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, criticada por Washington.

Os Estados Unidos aplicam atualmente tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, e Lula pediu publicamente o fim desse regime punitivo.

Trump viajará em seguida a Tóquio, onde vai se reunir com a nova primeira-ministra conservadora, Sanae Takaichi. O Japão escapou do pior das tarifas que Washington impôs a países de todo o mundo, mas Trump pretende que o país interrompa as importações de energia russa e aumente os gastos com defesa.

O ponto alto da viagem deve acontecer na Coreia do Sul, aonde Trump deve chegar no próximo dia 29 e se reunir com Xi no mesmo dia. Esse será o primeiro encontro entre os líderes das duas maiores potências do mundo desde que Trump retornou ao poder, em janeiro.

O presidente americano disse ontem que espera chegar a um acordo com Xi sobre "tudo", e que o líder chinês possa exercer uma "grande influência" sobre o presidente russo, Vladimir Putin, para encerrar a guerra na Ucrânia.

Analistas alertam que não se deve esperar avanços significativos. "A reunião será um momento de balanço, e não um ponto de inflexão na relação", disse Ryan Hass, pesquisador do Instituto Brookings.

- Coreia do Norte -

A Coreia do Norte também vai estar em pauta. O país lançou ontem vários mísseis balísticos.

Funcionários informaram hoje que a Coreia do Sul suspendeu as visitas a parte da Zona Desmilitarizada que separa as duas Coreias, o que aumentou as especulações sobre um encontro entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

O presidente americano disse que espera se reunir novamente com Kim, com quem se encontrou diversas vezes em seu primeiro mandato, mas não houve confirmação da Casa Branca.

burs-dk/jz/sla/lb/dg/mr/dd/aa-lb/am

Y.Destro--PV

Apresentou

Câmara vota PL da dosimetria em sessão caótica por tumulto com deputado Glauber Braga

A Câmara dos Deputados deve votar ainda nesta terça-feira (9) um projeto de lei que pode reduzir drasticamente a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, em uma sessão caótica marcada por uma confusão envolvendo o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).

Canadá lança plano multibilionário para atrair mil pesquisadores

O Canadá lançou nesta terça-feira (9) um programa multibilionário para atrair mil pesquisadores de diversos setores, como parte de um esforço para captar cientistas que buscam deixar os Estados Unidos devido às políticas do presidente Donald Trump.

Deputado Glauber Braga protagoniza cena caótica na Câmara antes de votação do PL da dosimetria

A Câmara dos Deputados foi cenário de uma situação caótica nesta terça-feira (9), quando o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) interrompeu a sessão para votar um projeto de lei que prevê a redução da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro, em protesto contra o que denunciou como uma ofensiva golpista.

Denúncias de fraude e interferência de Trump marcam eleições em Honduras

As eleições presidenciais em Honduras foram manchadas por denúncias de fraude, no momento em que a apuração turbulenta se aproxima do fim, com uma leve vantagem do conservador Nasry Asfura, favorito do presidente americano, Donald Trump.

Alterar tamanho do texto: