Pallade Veneta - Brasil reforça segurança da COP30 após críticas da ONU

Brasil reforça segurança da COP30 após críticas da ONU


Brasil reforça segurança da COP30 após críticas da ONU
Brasil reforça segurança da COP30 após críticas da ONU / foto: Olga LEIRIA - AFP/Arquivos

O Brasil reforçou a segurança da COP30 em Belém do Pará, em resposta às críticas da ONU e depois que dezenas de manifestantes indígenas e outros ativistas invadiram à força o recinto.

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Em uma nota enviada à AFP, o governo brasileiro destacou ter reavaliado o dispositivo de segurança, em coordenação com a ONU, especialmente com o aumento do número de agentes e a instalação de novas barreiras no local da conferência.

Na terça-feira, os manifestantes forçaram a entrada principal do Centro de Convenções de Belém e enfrentaram os agentes de segurança que tentaram contê-los.

No incidente, dois policiais sofreram ferimentos leves, segundo a ONU.

As imagens dos confrontos deram a volta ao mundo.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, garantiu que todas as questões relacionadas à segurança foram resolvidas.

As medidas foram tomadas depois que Simon Stiell, o mais alto responsável climático da ONU, enviou uma carta dura às autoridades brasileiras para protestar pelas condições de segurança, segundo a imprensa.

O governo destacou que a segurança interna da Zona Azul, centro diplomático do evento onde ocorreu o confronto, está a cargo da ONU e que as autoridades locais dispõem dos meios solicitados.

As autoridades também afirmaram ter respondido às queixas sobre a climatização e a impermeabilidade do local da COP, cuja organização em Belém representa um verdadeiro quebra-cabeça logístico há vários meses.

"Não houve alagamento do local do evento, e sim ocorrências localizadas, como goteiras", o que foi reparado, segundo a nota.

Afirmam ainda ter instalado aparelhos de ar-condicionado adicionais para os 42 mil participantes presentes no centro de convenções, submetidos ao intenso calor e às chuvas tropicais da Amazônia.

N.Tartaglione--PV